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O Brasil atravessa um período de grandes desafios para todos os principais setores da economia, e a situação não é diferente para a construção civil. Inflação galopante, baixa demanda por parte do mercado e um gigantesco estoque de imóveis novos faz com que o cenário para as construtoras não seja dos mais otimistas.
Ainda assim, mesmo nesse ambiente adverso, muitas empresas têm conseguido encontrar formas de se tornarem mais competitivas, realizando planejamentos ainda mais cuidadosos, investindo na padronização de processos e, com o uso de ferramentas adequadas em gerenciamento de projetos, reduzindo custos e riscos operacionais.
O gerenciamento de riscos é uma das áreas de conhecimento na área de gestão de projetos com um dos maiores impactos nos custos: um risco mal avaliado pode resultar em custos adicionais que podem ter sido adequadamente dimensionados na fase de planejamento ou não – e se não tiverem sido, o sucesso do projeto pode ser comprometido.
Na análise de riscos, é praxe se falar em probabilidade e impacto. Quanto maior a probabilidade e maior o seu impacto em termos de orçamento caso o risco se concretize, mais o risco deve ser evitado. Por esse motivo, os riscos devem ser avaliados com muito cuidado, valendo-se para isso das melhores ferramentas possíveis.
Menos risco, mais eficiência, menos custos
Uma vez que um risco tenha sido identificado, deve-se avaliar como ele deve ser tratado. Uma das formas de tratamento comum é a mitigação do risco, que envolve a redução de sua probabilidade ou de seu impacto, reduzindo o seu custo do ponto de vista do projeto.
Quando um risco é mitigado, algumas ações devem ser tomadas para que ou a probabilidade ou o impacto sejam de fato reduzidos. Para isso, é comum que se revejam processos de trabalho envolvidos na execução do projeto. Isso resulta não só no tratamento dos riscos, mas muitas vezes pode representar ganhos de eficiência na condução do trabalho.
O custo de um risco para um projeto é entendido como o produto da probabilidade e do seu impacto financeiro. Nesse caso, a mitigação de um risco resulta em uma redução do orçamento total do projeto, refletindo de forma positiva em termos de custos.
Vencendo a crise
Algumas construtoras, com o uso de ferramentas adequadas, têm conseguido superar a crise e se sobressair, contrariando a tendência do momento que é a de contração. É o caso da Bild Desenvolvimento Imobiliário, com sede em Ribeirão Preto e atuando na região de Franca e Bauru.
Apesar do ambiente recessivo, a empresa conseguiu crescer em mais de 140%, acumulando uma receita de quase R$ 150 milhões no período de 2012 a 2014. Esses resultados a colocaram em quinto lugar em um ranking nacional para 2015, enquanto que, no interior paulista, ela assumiu a liderança no setor.
Crescer em tempos de crise é um desafio para poucos. Com as ferramentas adequadas e mantendo o foco no negócio, entretanto, isso não só é possível como pode se tornar uma estratégia válida, resultando em crescimento em um momento de grande adversidade do mercado.
Sua empresa tem crescido? Como são tratados os riscos? Como estão seus custos? E que ferramentas sua empresa utiliza no gerenciamento de projetos? Deixe um comentário a seguir, e não deixe de acompanhar nosso blog!