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Liderar um projeto, uma empresa ou uma causa é, sem dúvida, navegar em um mar aberto. Não sabemos o que vamos encontrar pela frente, se os planos darão certo, mas com coragem, preparo e muita responsabilidade, encaramos o porvir.
Pois é. Hoje em dia temos uma série de “best-sellers” que nos enchem os olhos com histórias de empreendedores de sucesso e suas receitas para tal. Esses geralmente enaltecem a ousadia de arriscar sempre, apostar todas as fichas e acreditar no seu potencial. Mas será que é isso mesmo?
A vida não é um jogo. Os negócios também não são. As ameaças estão aí e, se nos deixarmos prender a elas, dificilmente sairemos de casa. No entanto, pode ser perigoso demais se deixar levar pela adrenalina dos riscos não calculados. Para um negócio dar certo, não abra mão de conhecer profundamente o chão que você pisa. Além disso, em alguns momentos, a opção de ser um gestor vai parecer ter sido a pior escolha da sua vida. Você terá de lidar com pessoas que não gosta. O cansaço vai bater e o telefone não vai parar de tocar.
Todo grande gestor tem otimismo. Mas não é só isso. Também teve que estudar muito, perder noites de sono, apostar algumas vezes e não apostar outras. A sorte, por mais importante que seja, jamais substituirá um bom planejamento e precaução. Seja corajoso, mas sem deixar de ser prudente. Grandes histórias podem não acontecer por conta de um único erro de percurso, o que não é interessante.
É imprescindível nessa época de geração de startups, de incentivos fiscais e de alta competitividade no mercado, que o profissional tenha total conhecimento de seus projetos e de sua carreira. O mercado tem regras, saiba caminhar bem sobre elas! Antecipe-se! Para isso, fique atento às mudanças bruscas do mercado e a todos os imprevistos e problemas possíveis. Quando a questão for de investimento, pesquise profundamente as possibilidades antes de vestir a camisa.
E saiba que às vezes não é a hora de apostar as fichas. Essa é a parte menos glamourosas de um novo negócio ou uma startup. Mas é exatamente o que cria segurança para novas histórias, dessas que a gente compra em livros.
