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“Viver é perigoso”, já sentenciou o escritor mineiro José Guimarães Rosa. E, infelizmente, nem sempre as coisas saem do modo como gostaríamos ou planejamos. No dia a dia da sua empresa, porém, você precisa garantir que esse perigo não estagne suas atividades e operações. Para isso, a gestão de riscos é essencial – ainda que mapear os imprevistos não evite que obstáculos apareçam no caminho da execução dos projetos, a ação permitirá a você enfrentá-los e prosseguir com uma gestão eficaz.
No artigo de hoje, listamos sete dicas para que você saiba lidar com situações adversas na rotina corporativa e gerencie riscos com inteligência. Acompanhe!
O risco é real, encare-o como tal
O primeiro passo para se prevenir contra imprevistos é não ignorá-los. Por mais detalhado que seja seu planejamento e por mais confiável que seja o processo, sempre é possível que algo saia errado. Essa aceitação é importante para que a prevenção e a gestão dos riscos sejam incluídas na elaboração do projeto e na definição das etapas a serem cumpridas.
Lance mão de um planejamento meticuloso
Agora que você já considera a possibilidade constante de riscos, é hora de se preparar. É preciso definir muito bem o escopo do trabalho que será realizado e buscar os tipos de risco e imprevistos aos quais ele está sujeito. O escopo é fundamental para dialogar com os demais envolvidos a respeito do cronograma, que poderá ser alterado ao longo da execução em função dos obstáculos encontrados.
Não se esqueça do que é óbvio…
Embora esta pareça uma etapa muito simples, é primordial para a gestão de imprevistos de um projeto: na hora de levantar os potenciais riscos do processo de execução, não se esqueça de enumerar também as questões mais básicas. Já passou por aquela sensação de “como é que ninguém havia pensado nisso?”. Essas situações acontecem porque é comum nos preocuparmos com tantas variáveis simultaneamente (a maioria de cunho mais complexo) que nos esquecemos daquilo que é um risco óbvio.
Mas considere também o improvável
O oposto do item anterior também é muito importante. Se por um lado é essencial se preocupar para que nenhum risco básico “passe batido”, é nesse momento de levantar possíveis imprevistos e situações futuras que você deve acordar também o pessimista que tem dentro de si. O ideal é que as situações mais improváveis – e mais drásticas – também sejam consideradas.
Identifique riscos contínuos e pontuais
Todo processo é feito de etapas, e os riscos também podem ser específicos apenas de um único momento do todo. Por esse motivo, é preciso classificar os possíveis imprevistos de um projeto entre riscos que podem acontecer durante todo o processo e riscos que têm uma chance maior de acontecer em um determinado ponto da trajetória de execução. Esse conhecimento permitirá ao gestor e à equipe uma atenção mais precisa nos momentos de maior vulnerabilidade do projeto.
Aja rapidamente
Todo esse processo de levantamento e preparação é fundamental porque, quando um risco se torna iminente ou se concretiza, a resposta deve ser a mais ágil possível. Nesse sentido, a estratégia mais utilizada para enfrentar riscos é: Eliminar, Transferir, Mitigar ou Aceitar. Assim que identificar, elimine a possibilidade de o risco ocorrer. Caso não seja possível, transfira-o para uma parte do processo que não seja central. Se aconteceu, é preciso mitigar seus impactos. Ou, por fim, aceitar o acontecido e lidar da melhor forma com as consequências.
Envolva a equipe na solução
Em prosseguimento à dica anterior, você pode se perguntar: “mas afinal, como dar uma resposta rápida aos riscos?”. Para isso, além do levantamento e da preparação, é preciso que cada membro envolvido no processo saiba o que deve fazer em uma situação crítica ou adversa. Nesse cenário, competências e tarefas bem delegadas e definidas entre o time evita o desperdício de tempo em um momento crucial. Mais do que prever, é preciso traçar uma estratégica clara de como a equipe – e cada um dentro dela – vai lidar com os riscos identificados.
E você, já passou por alguma situação de crise na sua empresa? De que forma geriu os riscos e consequências? Conte-nos sua experiência nos comentários e continue ligado no blog da Seed Intelligence para mais dicas úteis para uma gestão estratégica e eficaz!